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Obra da nova sede da ADB Sindical no Clube das Nações está em andamento

As obras de reforma da futura sede da ADB Sindical, localizada no Clube das Nações, já estão em execução e prometem transformar o espaço em um ambiente moderno, funcional e preparado para atender às necessidades crescentes da nossa categoria.

O prédio, que anteriormente estava desativado, passa agora por uma ampla revitalização estrutural, contemplando melhorias nas áreas administrativas, espaços de atendimento, salas de reuniões, ambientes de convivência, áreas externas e acessibilidade. A proposta é garantir mais conforto, eficiência e qualidade nos serviços oferecidos aos filiados e filiadas, fortalecendo ainda mais o papel da entidade na defesa de direitos e no acolhimento aos servidores.

Transparência e acompanhamento das obras

Com o objetivo de manter a base informada e próxima de cada etapa dessa transformação, a ADB Sindical irá divulgar vídeos e atualizações no instagram @adbsindical mostrando o progresso da reforma e destacando os avanços da construção.

Além disso, em respeito ao compromisso com a transparência, os documentos referentes aos orçamentos e projetos da obra podem ser consultados aqui.

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Diplomacia valorizada, Brasil fortalecido

Com protagonismo singular, país prioriza enfrentamento da emergência climática, combate à fome e à pobreza e reforma da governança internacional.

Gustavo Buttes e Maria Celina de Azevedo Rodrigues

O Brasil vive um momento singular de protagonismo internacional. No mesmo ano em que preside os BRICS e acolhe a COP 30, em Belém, o país pauta a agenda global com três temas que refletem sua visão de futuro: o enfrentamento da emergência climática, o combate à fome e à pobreza e a reforma da governança internacional. Na conferência climática, o Brasil exerce liderança na busca por soluções concretas para a transição justa e a preservação da Amazônia, em sintonia com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza - lançada no G20 - e com o propósito de reconstruir pontes entre desenvolvimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental.

Essa presença afirmativa não se constrói da noite para o dia. É fruto de um esforço articulado do governo e, em particular, do Itamaraty, que traduz as prioridades nacionais em ação diplomática. Em meio às grandes negociações internacionais, a diplomacia brasileira atua para conciliar ambição climática com responsabilidade social e reforma das estruturas multilaterais, reforçando o compromisso do país com um sistema internacional mais representativo e solidário. A eficiência dessa atuação depende de instituições sólidas, de planejamento e de gestão pública qualificada - condições indispensáveis para que a política externa seja instrumento efetivo de desenvolvimento e projeção do Brasil no mundo.

Há 35 anos, no alvorecer da nossa redemocratização, um grupo de diplomatas, movido pela convicção de que a diplomacia tem um papel estratégico para contribuir com o desenvolvimento nacional, deu origem à Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB). A celebração desta efeméride coincide, oportunamente, com um momento auspicioso para nossa política externa. Por trás dos sorrisos e apertos de mão de presidentes e líderes globais, dos acordos comerciais e compromissos ambientais que definem o futuro do planeta, existe sempre o trabalho árduo, discreto e silencioso de valorosos diplomatas.

A diplomacia é parte essencial do Estado brasileiro. Diplomatas representam o Brasil, constroem consensos, abrem mercados, costuram acordos, impulsionam parcerias em ciência e tecnologia e prestam assistência direta a milhões de brasileiros no exterior, em tempos de paz e em situações de crise, em mais de duzentas embaixadas e consulados.

A carreira de diplomata foi uma das primeiras a se profissionalizar no serviço público brasileiro, na década de 1930, e o Itamaraty é referência nacional e internacional de excelência. O Instituto Rio Branco, que completou 80 anos em 2025, é nossa mais antiga escola de governo e uma das mais tradicionais academias diplomáticas do mundo.

Tradição e excelência precisam caminhar de mãos dadas com a modernização. Diz-se que a melhor tradição do Itamaraty é saber renovar-se. Diante de uma conjuntura internacional desafiadora, novas tecnologias altamente transformadoras e demandas cada vez mais fortes da sociedade brasileira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) precisa adaptar-se continuamente para cumprir sua missão. Quando a diplomacia funciona, empresas exportam mais e melhor, investimentos e tecnologia são atraídos para o país e políticas públicas ganham escala internacional. Uma diplomacia robusta é um ativo econômico e social.

No Congresso Nacional, um grupo de parlamentares, cientes da importância estratégica dos quadros do Itamaraty, articula-se pela formalização da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Exterior - iniciativa bem-vinda e necessária. A adequada valorização do Itamaraty e da carreira diplomática passa por um orçamento compatível com as ambições internacionais do Brasil.

A carreira diplomática, cujo ingresso se dá por um dos mais concorridos concursos públicos do país, precisa continuar a atrair, formar e reter os melhores talentos. A ADB trabalha, em diálogo com o MRE e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), pela modernização da carreira, com uma política de recursos humanos marcada por transparência, eficiência e objetividade. Também defendemos a equiparação dos níveis salariais e das aposentadorias da carreira diplomática àqueles de outras carreiras de Estado cujos graus de responsabilidade e formação profissional são equivalentes.

Ao longo de três décadas e meia, a ADB tem buscado aproximar a carreira diplomática da sociedade brasileira. Trabalhamos para mostrar a importância do Itamaraty e para fortalecer a interlocução do Ministério com a sociedade civil, a academia e os setores produtivos. Queremos um Itamaraty que tenha "a cara do Brasil": mais diverso, com mais mulheres, negros e outros grupos ainda sub-representados.

O Brasil tem orgulho de sua diplomacia e quer ver-se, cada vez mais, representado nela. Temos orgulho de ser diplomatas e de servir ao Brasil. A ADB seguirá fiel ao seu compromisso de aprimorar nossa diplomacia, promover a modernização e a eficiência do Itamaraty - sempre a serviço dos brasileiros e das brasileiras, em qualquer lugar do mundo.

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ADB Sindical denuncia condições de trabalho na COP30

A ADB Sindical vem alertando, desde o início de 2025, para um problema estrutural que afeta diplomatas que trabalham na organização logística de grandes eventos internacionais sediados no Brasil: jornadas de trabalho que chegam a 14 ou até 16 horas diárias, sem folga nem possibilidade efetiva de compensação das horas extras.

Ao longo do ano, em diferentes oportunidades (ofícios nº 044/2025 e 046/2025), o Sindicato chamou a atenção do Ministério das Relações Exteriores para a necessidade urgente de se adotar um banco de horas, como os demais ministérios.

Apesar de o próprio MRE ter reconhecido, em junho, que a normativa precisa ser atualizada, até o momento, o assunto segue pendente de regulamentação.

A consequência é a repetição do mesmo problema em todos os grandes eventos sediados pelo Brasil: G20, BRICS, agora, COP30, e a Cúpula do Mercosul, em sequência. Diplomatas permanecem submetidos a longas jornadas, ausência de descanso adequado, sobreaviso constante e restrições administrativas que impedem o registro real das horas trabalhadas – situação incompatível com a legislação aplicável aos servidores públicos federais.

A ADB Sindical reconhece o empenho, a dedicação e o profissionalismo de todos e todas que atuam na preparação e condução desses eventos de grande complexidade, mas reitera a necessidade de que seus direitos básicos sejam devidamente assegurados, em especial quanto à jornada, ao descanso semanal e à compensação das horas trabalhadas.

Leia a matéria da Folha de S.Paulo sobre o tema.

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Entidades assinam com MGI termo sobre reajuste de benefícios

O presidente da ADB Sindical, Gustavo Buttes, participou nesta quinta-feira, 6 de novembro, na sede do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), da assinatura do Termo de Compromisso nº 1/2025, que garante reajuste dos auxílios (alimentação, creche e saúde) aos servidores públicos do Executivo Federal.

O auxílio-alimentação será reajustado em 17,5% a partir de dezembro de 2025, elevando o valor do benefício de R$ 1.000 para R$ 1.175. Já os valores do auxílio-saúde per capita e do auxílio-creche serão atualizados em abril de 2026, com base no IPCA acumulado desde a última correção.

Para o presidente da ADB Sindical, o acordo representa um avanço, mas ainda é insuficiente. “O reajuste não atende completamente às demandas da ADB Sindical e das demais entidades sindicais”, destacou Buttes.

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